quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Far, far, away..

Eu odeio blogs que só são atualizados às vezes. Eu odeio também posts feitos sem planejamento, sem missão, visão e valores, sem porquê. Acho que nas duas situações a gente perde tempo e tempo é algo que eu tenho, cada vez mais, valorizado.

Infelizmente, tenho cometido estes dois pecados. Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Sei que vou arder no fogo do inferno dos leitores por conta disso, mas antes disso, é uma quebra no meu primeiro e mais valioso compromisso: o compromisso comigo mesmo.

Eu nunca achei que este blog ficaria famoso, nunca o inscrevi em concursos ou qualquer outra competição, nunca enumerei alguns selos carinhosos recebidos. Todavia eu também nunca o desprezei achando que ninguém passaria por aqui. Blog é interessante. Blog mostra a essência, real ou inventada, blog é o que não está escrito e é isto o que me fascina.

A vida anda uma loucura, das grandes, com correria, viagens, reuniões e um amontoado de problemas. A vida anda um pouco fora do controle pelo único e preocupante motivo de que eu soltei as rédeas e a deixei seguir. Às vezes é trabalhoso tentar controlar tudo.

Eu só comecei tudo isso para dizer, aos poucos que se importam, que eu continuo por aqui. Adoro todo o carinho recebido, todas as visitas, os comentários, os recados no m sn, tudo. Comecei a dizer isto tudo para contar pra vocês que mesmo com tudo isso dito aí em cima a poesia ainda caminha comigo, que a história ainda é bonita e inesquecível e que o que importa é que seja boa de contá-la.

Minhas linhas continuam tortas e cheias de verso. Meus caminhos as perseguem. A história apenas começou, calma. E muito obrigado a vocês, que deixam um pouco da vida por aqui.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Soldier of Love

Lay down your arms and surrender to me.
Oh, lay down your arms and love me peacefully.

***Nota mental a lá Mr. J***

O melhor de escrever posts assim é que as pessoas ficam imaginando 1000 coisas.
];)

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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sacanagem? Sim, mas com classe!

Sinto em meu corpo
sua língua.
Que me arde
Como se fosse
um chicote
de
fogo.

E mesmo que
eu não queira
me induz
a jogar
o seu
jogo.

Me entorpece
os sentidos,
abafa-me
os gemidos
até provocar
o meu
gozo.

Que poder
é esse?
Que sedução
devassa,
é essa
que sinto
sempre
que você
me abraça?

Só de lhe ver
me arrepia
a pele, em
choques
térmicos.
E me rendo
pacífica
aos seus
desejos
hipotéticos.

Me excita e
me choca
a sua ousadia.
Mas sempre
mais e mais,
como num
crescendo,
embarco
na sua
fantasia.

E quando
entregue
aos nossos
devaneios
sentindo
em meu
corpo
os seus
meneios,
nada mais
importa.

Abrimos do desejo
as portas,
simplesmente
porque
você é
meu homem
e eu...
sou sua
mulher...

(Asta Vonzodas, Sinto em meu corpo)

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